segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu olho para os lados, e o que eu vejo não me agrada. Vejo pessoas semi-humanas, vejo pessoas com fisionomias diferentes mas ao mesmo tempo parecidas, fisionomias de seres humanos, mas almas desumanas, corações insensatos. Vejo pessoas que me olham de cima a baixo, de baixo a cima, pessoas que julgam umas as outras, julgamentos hipócritas, pessoas hipócritas, sociedade hipócrita. Crianças que deveriam ser inocentes já não são, amores que deveriam ser sinceros são clichê, amizades de infância se tornam falsas, ninguém mais confia em ninguém. Drogas, sexo, perdição e nada mais, e tudo a mais, tudo o que você quiser ou puder imaginar. Sociedade hipócrita feita de valores hipócritas, onde cada um só vê a si mesmo e nada mais, onde o prazer importa mais do que a vida, do que a própria vida, do que a vida dos outros. Sociedade que de tão hipócrita desvalorizou o amor, destruiu o amor, desmoronou famílias, separou casais, fez mães abandonarem seus filhos, filhos matarem os pais. Hipocrisia que virou desumana e insensata. Hipocrisia que valorizou aparência, dinheiro, poder ... desvalorizou sentimentos, desvalorizou coração, alma. Pura hipocrisia que inventou modas, padrões, medos. Medos que lhes tornaram robôs prontos a seguir qualquer hipocrisia que a sociedade lhes imponha. Pessoas robôs que já não tem opinião própria, pessoas robôs que não vêm o que eu vejo: Hipocrisia!

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